Já foi finalizada a primeira fase de filmagens do documentário do projeto Patrimônio do Nosso Meio, realizado pelo Núcleo de Arqueologia do Mhep. Com duração de 20 minutos, o vídeo relacionará Patrimônio e Meio Ambiente em seu eixo temático.
Histórias e experiências de vida, formação de culturas, além das realidades das comunidades de Barcarena e Abaetetuba e a importância do trabalho com essas comunidades são alguns dos temas abordados pelo documentário, segundo relata a bolsista de Iniciação Científica Rosemara Lisboa.
No documentário, poderão ser vistos depoimentos da comunidade sobre essa realidade da região, com moradores como o líder comunitário Osvaldo Cruz, Dona Francisca do Cupuaçu e João Lúcio de Azevedo, cheio de histórias para contar sobre Vila do Conde, situada no município de Barcarena.
Como o Patrimônio do Nosso Meio, um projeto multidisciplinar com base em pesquisa arqueológica, pode ajudar no fortalecimento cultural e estrutural dessas regiões? Este é um dos questionamentos propostos pela equipe.
Cenários do cotidiano dos moradores locais como uma casa de farinha semimecanizada, as moradas dos pássaros japiins (que dá nome a uma das comunidades), a histórica Igreja São João Batista, em Barcarena e a Centro do Artesanato de Miriti de Abaetetuba formarão parte da narrativa do documentário.
Além dos diversos depoimentos de comunitários, o vídeo trará ainda algumas análises de pesquisadores do projeto como o historiador Frederick Matos, o turismólogo Bernardo Costa Jr., a antropóloga Ivete Nascimento e o arqueólogo Paulo do Canto, coordenador do Projeto.
Os próximos passos serão a finalização do documentário que inclui edição de vídeo e áudio, trilha sonora, design gráfico, entre outros detalhes.
O Patrimônio do Nosso Meio já promoveu oficinas, palestras, exposições e outras atividades junto às comunidades e órgãos parceiros locais. O projeto é uma iniciativa do Núcleo de Arqueologia do Museu Histórico do Estado do Pará (Mhep), com patrocínio da Companhia Alumina do Pará (CAP) e apoio da da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e Fundação Instituto pelo Desenvolvimento da Amazônia (Fidesa).Fonte: www.orm.com.br/oliberal/ 03/05/2011
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