segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O resgate da memória em 'Belém: Patrimônio Histórico e Cultural'


   Reunindo painéis fotográficos que retratam o conjunto arquitetônico da cidade por meio de seis monumentos tombados da capital paraense, a exposição Belém: Patrimônio Histórico e Cultural, permanece com visitação aberta, no Escritório da Alcoa.
   A mostra reflete o olhar de sete fotógrafos locais e pretende estimular a preservação da memória histórica e cultural de Belém, através de imagens do Complexo Feliz Lusitânia, Mercado Ver-o-Peso, Theatro da Paz, Praça Batista Campos, Palacete Bolonha e Escritório Alcoa.
   “A preservação da cultura é muito importante. Como Belém é rica em história arquitetônica, a exposição representa esse valor e o cuidado com o nosso patrimônio, que deve ser constante”, explica José Fernandes, curador da mostra que trabalha há mais de 12 anos com artes gráficas em Belém.
    Os registros foram feitos por: Ariane Almeida, Cristiano Vilhena, Gustavo Quintela, Ivy Figueira, Luciana Nahum, Renata Aguiar e Virgínia Brandão.
   As visitas devem ser agendadas através do email: andresa.moraes@alcoa.com.br.

História
   O Complexo Feliz Lusitânia, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural (Iphan), em 1977, foi o marco de fundação da cidade. Para delimitação e proteção territorial, foi erguido um conjunto arquitetônico que, até hoje, abriga o Forte do Presépio, a Casa das Onze Janelas, a Catedral da Sé e as igrejas de São João e Santo Alexandre.
   Já o Mercado do Ver-o-Peso, tombado no mesmo ano pelo IPHAN, reúne cultura indígena, europeia e africana, além de agregar o Mercado de Ferro, construído em 1901 com características da arquitetura europeia.
   O Theatro da Paz, inaugurado em 1878 e tombado pelo IPHAN em 1963, símbolo da Belle Epoque, é baseado no luxo europeu da segunda metade do século XIX. Já a Praça Batista Campos, datada de 1904 e composta por variados estilos arquitetônicos, teve tombamento municipal em 1983 e retrata o cenário eclético do início do século XX.
   Por sua vez, o Palacete Bolonha, tombado pelo IPHAN em 1982, extraiu da economia da borracha condições para sua suntuosa construção residencial, símbolo da modernidade da época.
   E, finalmente, a construção do Escritório Alcoa, datada de 1908, trouxe também ares de modernidade a Belém. O sobrado abriga linhas arquitetônicas neoclássicas e modernas. Atualmente, funcionam no espaço a Gerência de Relações Governamentais e a Diretoria de Mineração da Alcoa.
Texto: Assessoria de Imprensa
Edição: Leylla Melo, da redação



Serviço:

Exposição “Belém: Patrimônio Histórico e Cultural”
Horário: segunda a sexta, das 8h às 12h e 14h às 18h
Local: Escritório Alcoa – Tv. Dr. Moraes,70
Visitas com agendamento através do email: andresa.moraes@alcoa.com.br

Fonte: www.guiart.com.br

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