O
Iphan/Pa
realizará, no próximo dia 28 de novembro, mais uma edição do “Conversa Pai
D’égua: falando sobre patrimônio”, o tema abordado será “Profissionalização da
Capoeira”.
Os
palestrantes convidados serão Paulo A. Magalhães Filho,
capoeirista, jornalista e pesquisador, mestre em ciências sociais, autor do
livro “Jogo de Discursos: A disputa por hegemonia na tradição da capoeira
angola baiana”; Mestre Bezerra,
mestre de notório saber da Capoeira paraense contemplado no Prêmio Viva meu
Mestre/2010 e membro do Grupo de Trabalho Interinstitucional para a Salvaguarda
da Capoeira no Pará e Alexadro
Reis,
diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação
Cultural Palmares.
A
Profissionalização da Capoeira
Desde
2008, ano em que a Roda da Capoeira e o Ofício de Mestre de Capoeira foram
Registrados como Patrimônio Cultural do Brasil, pelo menos dois projetos de lei
propondo a regulamentação da Capoeira enquanto profissão foram apresentados
pela Câmara dos Deputados (PL nº 2858/2008, de autoria do Deputado Carlos
Zarattini e o PLC nº 31/2009, de autoria do Deputado Arnaldo Faria de Sá). Em
maio de uma Audiência Pública foi realizada pela Comissão de Educação, Cultura
e Esporte do Senado Federal para debater o assunto. Os diferentes
posicionamentos manifestados por Mestres de Capoeira durante a audiência
demonstraram a complexidade e controvérsias que envolvem o tema. O principal
desafio parece ser o de contemplar, na eventual institucionalização da profissão,
a complexa dimensão cultural e social da Capoeira.
O
objetivo é divulgar e refletir sobre diversos aspectos das questões mais atuais
sobre o tema “Patrimônio Cultural”, trazendo especialistas para abordar esses
assuntos. Desde 2012, já foram realizadas 21 palestras/mesas redondas abordando
os temas: “Paisagem Cultural e Patrimônio”, “Legislação e Patrimônio Cultural”,
“Educação Patrimonial”, “Roteiros Sensoriais Interpretativos Culturais”, “Do
Largo das Mercês à Praça Visconde do Rio Branco: um estudo de gestão do
patrimônio Histórico em Belém do Pará, 1941-2011”, “De Manaus a Belém:
Entendendo o patrimônio cultural amazônico, sua conservação e suas técnicas”,
“J. B. Debret – Iconografia de cidades do sul do Brasil”, “Diálogos
contemporâneos na arquitetura belenense (1979-2007)”, “A importância da comunicação
nas organizações”, “A reconstrução da memória na vila de Lapinha da Serra”;
“Propostas de intervenção restaurativa: Capela de Nosso Senhor dos Passos e
Igreja de Santo Antônio”; “A valoração como patrimônio cultural do ‘Raio que o
parta’: expressão do Modernismo Popular, em Belém/PA”; “Patrimônio
Arqueológico, Comunidade Quilombola e Museu Comunitário da Serra do Evaristo,
em Baturité/CE”; “Centro Histórico de Belém e Obra de Restauração da Igreja São
João Batista”; “Produção, Comercialização e Mercado do Artesanato de Miriti”;
“Da esquina para o Canto: política de difusão cultural no Iphan/PA
(1991-2005)”; “Iniciativas de preservação e Salvaguarda do Patrimônio Cultural
Paraense”; entre outros.
O
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
O
Iphan é um órgão federal ligado ao Ministério da Cultura, responsável pela
identificação, documentação, promoção e preservação do patrimônio cultural
brasileiro. Fundado em 1937, vem desempenhando importante papel na gestão desse
patrimônio, procurando assegurar, a partir de ações e instrumentos legais, a
continuidade e o usufruto dos bens culturais aos quais foi atribuído o valor de
patrimônio nacional. Desde 2009, o Iphan conta com representações em todos os
estados. No Pará, a Superintendência fica localizada na Avenida Governador José
Malcher, nº
563 e nº 474, na cidade de Belém.
Serviço:
Conversa
pai d’égua: falando sobre patrimônioPalestra:
“Profissionalização da Capoeira”
Convidados:
Mestre Bezerra, Paulo A. Magalhães Filho e Alexandro ReisDia:
28/11/2014
Hora: 14h às 18hLocal: Auditório Albano Franco – FIEPA (Tv.
Quintino Bocaiúva,1588, Nazaré)
Inscrições: http://casadopatrimoniopa.wordpress.com/ |
Inscrição gratuita | Certificado de participação
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