O I
Congresso Estadual do Carimbó está previsto para acontecer entre
os dias 15, 16 e 17 de maio, em Belém (PA). O objetivo é que o evento sirva
como um fórum deliberativo para apresentação e encaminhamento de propostas de
ações que possam compor o Plano de Salvaguarda do Carimbó. Vão participar
dezenas de mestres e lideranças carimbozeiras de
todo o estado, que estão sendo escolhidos como delegados nos Encontros
Municipais do Carimbó que tem acontecido no estado.
OS ENCONTROS MUNICIPAIS DO CARIMBÓ
Ao longo
dos meses de março e abril já foram realizados doze encontros, em diversos
municípios das regiões do Salgado, Bragantina, na ilha do Marajó e na Região
Metropolitana de Belém. Outros seis encontros estão previstos, com a
expectativa de contemplar, ao todo, cerca de vinte municípios.
O
evento tem o intuito de realizar um amplo processo de mobilização e de escuta
dos grupos e segmentos detentores desse bem cultural. O IPHAN vem acompanhando
e participando diretamente das reuniões, esclarecendo os grupos e comunidades a
respeito da política institucional de salvaguarda.
O
movimento ficou conhecido como a Campanha do Carimbó
Patrimônio Cultural Brasileiro, que agrega diversos grupos e
mestres de Carimbó do Pará. A iniciativa da dos Encontros partiu dos próprios
grupos e Mestres. A mobilização e organização das reuniões ocorrem sob a
coordenação da Campanha, que tem realizado uma ampla mobilização em diversos
municípios do Pará.
O CARIMBÓ
O Carimbó
tornou-se Patrimônio Cultural brasileiro em setembro de 2014. O Registro do
Carimbó no Livro de Registro das Formas de Expressão é, antes de tudo, uma
forma de reconhecimento e busca a valorização desta importante expressão
cultural paraense. Ao Registrar um bem cultural, o Iphan se compromete a
preservá-lo e valorizá-lo, promovendo sua ampla divulgação e promoção e
apoiando sua continuidade de modo sustentável por meio da chamada salvaguarda
de bens registrados.
A
política institucional de salvaguarda tem como premissas fundamentais a gestão
compartilhada e a sustentabilidade dos bens culturais registrados. O
planejamento e a execução de ações que viabilizem a continuidade das práticas
culturais deve ocorrer com a participação direta dos grupos e segmentos
detentores do bem registrado. Este processo deve ser amplamente participativo,
caracterizando uma interlocução continuada entre Estado e Sociedade.
INFORMAÇÕES:
(91)
98191-6690 / 99993-2613
Fonte: IPHAN
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