sexta-feira, 1 de junho de 2018

EXPOSIÇÃO: Eu vou, mas eu volto! Catalendas e o Imaginário Amazônico na TV.


Eu vou, mas eu volto! Catalendas e o Imaginário Amazônico na TV.
Apresentar ao grande público a trajetória do Catalendas. Esse é o objetivo da exposição curricular “Eu vou, mas eu volto! Catalendas e o Imaginário Amazônico na TV”, que será realizada pela turma de 2015 do Bacharelado em Museologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), entre os dias 01 de junho e 06 de julho, no Laboratório de Montagem Expográfica, prédio anexo da Faculdade de Artes Visuais.
O Catalendas foi um programa televisivo de enorme sucesso realizado pela FUNTELPA - Fundação Paraense de Radiodifusão - e veiculado nacionalmente pela TV Brasil, entre os anos de 1999 e 2013.
Nos seus mais de cem episódios, o Catalendas se dedicou a recontar parte das histórias que ainda hoje povoam o imaginário amazônico. Narrativas como a do Curupira, da Cobra Norato e do Guaraná, são alguns exemplos. Uma marca registrada do programa era a estética do teatro de bonecos, desenvolvida pelo In’ Bust, grupo pioneiro neste tipo de linguagem e que incorporou como inspiração cenográfica a biodiversidade da região Amazônica.
Partindo dessa biodiversidade – e também da ideia de diversidade cultural – a exposição propõe estabelecer um diálogo entre academia e comunidade, na qual o escopo destas narrativas possa ser visto como de fato é: um conjunto de saberes tradicionais que, ao extrapolar o imaginário, o fantástico e o maravilhoso, fala de nossa relação com o meio ambiente ao mesmo tempo em que aponta em direção ao futuro.
SERVIÇO
Exposição: “Eu vou, mas eu volto! Catalendas e o Imaginário Amazônico na TV”.
Data: 06/06 a 06/07/2018.
Local: Laboratório de Montagem Expográfica (anexo da Faculdade de Artes Visuais/Campus do Guamá).
Horários: 09:00 às 17:00

sexta-feira, 30 de março de 2018

NOTÍCIA: SECULT barra projeto do novo Bar do Parque.


Por determinação do secretário de Cultura do Estado Pará, Paulo Chaves, o projeto arquitetônico para remodelação do Bar do Parque, elaborado pelo arquiteto Helder Coelho, foi embargado. Em contato com o DOL na noite desta quarta-feira (28), o empresário e administrador do bar, Fauzy Gorayeb, também dono da barbearia Rockfeller, confirmou a decisão. O empresário não quis conversar detalhes sobre o assunto e foi objetivo: "Bom, o que posso falar é que será feito outro projeto. Vou me resumir a isso no momento", disse Fauzy.
Até o momento, o projeto do “Bar do Parque” tinha passado pela apreciação do Instituto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Fundação Cultural do Município (Fumbel). Mais informações do que motivou a rejeição ainda devem ser esclarecidos pela Secretária de Cultura (Secult).
A jornalista Franssinete Florenzano divulgou em seu blog que, de acordo com o secretário, o projeto apresentado não se "coaduna com o conjunto arquitetônico" do local e que "não contempla a memória artística, poética e estética da cidade".
MUDANÇAS
O assunto da remodelação do antigo lugar da boemia belenense partiu da Prefeitura Municipal de Belém em outubro do ano passado, que destituiu a família permissionária do bar há mais de 50 anos.

O segundo passo foi abrir uma licitação para encontrar um novo ‘dono’ e quem ganhou o direito de exploração foi a empresa Rockfeller Ltda., conhecida por manter uma barbearia na capital.
BURBURINHOS
O espaço ficou fechado por muito tempo até que, na semana passada, imagens do projeto foram compartilhadas nas redes sociais, reunindo comentários contra e a favor.

Em sua maioria, a adaptação não caiu no gosto do povo porque “apaga” os resquícios de uma Belém dos anos 70/80. Enquanto o outro lado defendeu que a revitalização seria a verdadeira mistura e harmonizava o “antigo e o contemporâneo”.
FONTE: DOL

quinta-feira, 29 de março de 2018

NOTÍCIA: UFPA ocupará o prédio do antigo Convento dos Mercedários.


A Universidade Federal do Pará foi autorizada pela Secretaria do Patrimônio da União a ocupar o antigo prédio do Convento dos Mercedários, no centro histórico de Belém. No local, serão instaladas atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas à preservação do patrimônio arquitetônico de Belém. O projeto foi formulado pelo Laboratório de Conservação, Restauro e Reabilitação (LACORE/UFPA), sob  a liderança das Professoras Thais Sanjad, Rose Norat e Flávia Palácios.
Um curso de graduação multidisciplinar em Conservação e Restauro será instalado no novo espaço, com projeto pedagógico que prevê, além de laboratórios especializados, intensa atividade de campo, abrangendo todo o centro histórico de Belém. Um programa de pós-graduação na mesma área do curso de graduação está programado para ser estruturado e desenvolvido no mesmo ambiente, assim como cursos de capacitação técnica para profissionais que já atuam em projetos de restauro.
Segundo a Professora Thais Sanjad, a escolha do Conjunto dos Mercedários para a instalação das atividades ocorreu por sua importância arquitetônica e cultural. “A proposta apresentada pela UFPA busca preservar a estrutura do prédio, sem alterações descaracterizantes. Sua elaboração foi pautada pelo princípio de democratização do acesso ao maior público possível e pelas diretrizes atuais para a ocupação de imóveis pertencentes à União, dentre elas o atendimento ao interesse público na destinação dos imóveis”, aponta a coordenadora do projeto.
Também atividades artísticas e culturais da UFPA estão previstas para o novo espaço, interagindo com projetos culturais já instalados no centro histórico de Belém. Além de auditório e área para exposições uma livraria da Editora da UFPA será instalada no local.
O trabalho desenvolvido pelo LACORE/UFPA na área de conservação e restauro tem alcançado grande reconhecimento acadêmico e cultural, inclusive com premiações no país e no exterior. Em 2016, o grupo recebeu o prêmio “Além Fronteiras” do projeto SOS Azulejo, em Portugal. Em 2013, recebeu o Prêmio Nacional Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Ministério da Cultura, por meio do IPHAN, na categoria "Patrimônio Material: Bens Imóveis e Paisagens Naturais e Culturais”. Na UFPA, o LACORE recebeu, em 2011, o Prêmio PROEX de Arte e Cultura na categoria “Memória e Patrimônio”.
Para o reitor da UFPA, Emmanuel Tourinho, o projeto representa uma conquista para toda a sociedade. “Vamos incrementar a contribuição da UFPA na conservação do centro histórico de Belém, de um modo multiplicador, na medida em que formaremos muitos novos profissionais aptos a atuar nessa área. Também esperamos colaborar com a consolidação de um novo polo de atividades culturais, valorizando a região e estimulando outras iniciativas de instituições e grupos diversos. Enfim, trata-se de uma ação que tende a gerar resultados, acadêmicos, científicos, culturais e sociais muito positivos para todos”, conclui o reitor.
A cessão agora autorizada pela SPU foi solicitada inicialmente em 2015 e reiterada em 2017, quando o órgão passou por mudanças em sua gestão. Na sequência, a UFPA apresentou o projeto de ocupação e atendeu diversas solicitações da SPU. A autorização oficial foi publicada no Diário Oficial da União, no último dia 23 de março. A UFPA aguarda, agora, a data de assinatura do contrato, para em seguida iniciar a instalação de suas atividades no prédio.
Fonte: UFPA