sexta-feira, 26 de junho de 2015

PROJETO CONHECER O PATRIMÔNIO: 3ª Edição no Centro de Memória da Amazônia - CMA


No dia 19/06 (sexta) ocorreu a terceira edição do PROJETO CONHECER O PATRIMÔNIO e na ocasião o espaço cultural contemplado foi o Centro de Memória da Amazônia CMA, que se constitui em um arquivo de fundo judiciário salvaguardando arquivos do Tribunal de Justiça do Pará-TJPA anteriores ao ano de 1970 e tem como objetivo preservar a memória do judiciário paraense e disponibilizar os documentos para pesquisa acadêmica e pessoal


 O acontecimento reuniu um diversificado público em prol da análise sobre a visão de patrimônio documental conferida aos arquivos públicos. Os participantes da mesa de abertura foram o presidente da Associação dos Agentes de Patrimônio da Amazônia – ASAPAM, Bernardo Costa Junior, que primeiramente agradeceu a presença de todos e frisou a importância de mais uma edição do projeto em um campo de conhecimento tão importante como a Arquivologia. Logo após, o professor história da UFPA, Dr. Aldrin Moura de Figueiredo, atual diretor do Centro de Memória da Amazônia, além de agradecer e reconhecer a iniciativa do projeto discorreu quanto a história do edifício, as ações no sentido de constituí-lo como centro de memória, além de sinalizar a importância de se militar no campo do patrimônio cultural.


 A Sócia Colaboradora da ASAPAM, Larisse Rosa - graduanda em Museologia e atual bolsista do CMA - mediou a mesa de debate composta por Leonardo Torii, historiador, Coordenador do Setor de Gestão de Documentos do Arquivo Público do Pará; Lélia Fernandes atual presidente da Associação dos Amigos dos Arquivos Públicos do Estado do Pará – ARQPEP; por fim a chefe da Divisão de Documentação e Arquivo do Tribunal de Justiça do Pará – TJ-PA, Leiliane Sodré Rabelo.


                Leonardo Torii discorreu sobre os procedimentos padrões e aspectos técnicos que são utilizados ao se lidar com arquivos, em seguida exaltou o valor histórico que possuem e apontou a potencialidade dos mesmos como suporte para a preservação da memória e consequentemente como patrimônio documental. Na sequência Lélia Fernandes falou das iniciativas de integralizar, por meio da cooperação em rede, os arquivos públicos de toda a Amazônia Legal, por meio da cooperação de instituições diversas e iniciativas nacionais, a exemplo da Rede Nacional dos Pontos de Cultura, e finalizando ainda apresentou a atual situação dos arquivos públicos, em especial do Pará. Leiliane Rabelo levou ao conhecimento do públio o trabalho exercido na divisão de arquivos do TJ-PA e o sentido do seu uso como programa de gestão documental e preservação da memória do judiciário brasileiro e sua transversalidade com a sociedade.


                Ao fim do evento realizou-se breve palestra técnica com os bolsistas do CMA em relação aos procedimentos adotados no centro quanto à catalogação dos arquivos e em seguida foi iniciada visita. Os presentes tiveram acesso ao acervo do espaço, sendo alguns arquivos de maior relevância expostos e dispostos ao manuseio de quem tivesse interesse. Dentre as “obras raras” estava um documento de crucial importância para a história, como: O Inventário de Antônio Lemos, usado pela família para reaver bens perdidos durante o ataque promovido pelos seus opositores que resultou no incêndio de sua casa, e ainda o arquivo mais procurado e mais pesquisado do CMA: o processo original do homicídio de Severa Romana, mulher alvo da santificação popular paraense, cujo tumulo possui diversas homenagens. Documentos como os estatutos dos clubes do Remo e Paysandú também fazem parte do acervo.


                A ASAPAM agradece a todos que participaram da 3ª edição do Projeto Conhecer o Patrimônio e entende que é de fundamental importância a promoção do acesso aos espaços de cultura do Estado, pois estes guardam uma memória que se torna cada mais viva a partir do contato com a sociedade.







Texto: George Bruno e Verena Merícias
Fotos: Bruno Silva

quinta-feira, 11 de junho de 2015

MODO DE FAZER CUIAS DO BAIXO AMAZONAS: Símbolo da identidade paraense integra lista do Patrimônio Cultural Brasileiro.

O modo de fazer cuias no Baixo Amazonas (PA) tornou-se bem registrado

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, reunido nesta quinta-feira, 11 de junho, em Brasília, aprovou o pedido de registro do modo de fazer cuias do Baixo Amazonas, no Pará. O 79º encontro que acontece durante o dia na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília, avaliou o dossiê sobre a prática artesanal de fazer cuias, desenvolvida entre comunidades indígenas da região há mais de dois séculos, sendo atualmente um ofício praticado por mulheres de comunidades ribeirinhas do Baixo Amazonas. 
O pedido de registro, apresentado pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan) em novembro de 2010, ressalta as técnicas e o conhecimento utilizados na região para confeccionar este objeto que agregou novos elementos e significados ao longo dos tempos. Os saberes relacionados à produção e utilização de cuias fazem parte das complexas dinâmicas de colonização e ocupação do espaço amazônico, e estão diretamente relacionados ao aproveitamento de recursos naturais disponíveis no Baixo Amazonas. 
Para as populações ribeirinhas locais, as cuias fazem parte do universo cotidiano da comunidade, auxiliando atividades como pegar água do rio, tomar banho, cozinhar, consumir líquidos e outros alimentos, tirar água da canoa, decorar as paredes das casas, vasos de plantas, etc. O repertório de produtos confeccionados com frutos diversos foi ampliado com a aplicação das técnicas de produção da cuia. São fruteiras, copos, jarras, vasos, travessas, braceletes, farinheiras, cache pots, petisqueiras, entre outros. As cuias pintadas, diferente das produzidas com incisões, foram introduzidas no repertório estético das artesãs no século XX, padrão incorporado atualmente em grande parte da ornamentação considerada tradicional.
O Conselho Consultivo analisou a expressão cultural de longa continuidade histórica, mas que se encontra em constante processo de reelaboração, sendo uma tradição que se reitera e se atualiza, tendo relevância nacional na medida em que diz respeito à memória, à identidade e à formação da sociedade brasileira.

O MODO DE FAZER

Artesã das Cuias do Baixo Amazonas.
A preparação das cuias e sua elaboração estética demandam cuidadoso trabalho por parte das artesãs, que dispõem de suas habilidosas mãos para compor as peças. Através da força e sutileza de seus gestos, as mulheres servem-se de seus corpos para produzir objetos cujas técnicas e saberes vêm sendo transmitidas de geração a geração. 
Inicialmente, os frutos retirados da árvore popularmente chamada de cuieira são partidos ao meio com facão ou serrote para secar. As duas metades são acondicionadas para amolecer na água, em bacias ou em pequenos cercados à beira do rio, quando então é realizada uma primeira raspagem das superfícies internas e externas. 
Após este processo, as cuias são expostas ao sol, e inicia-se o processo de tingimento com cumatê, pigmento natural extraído do axuazeiro ou cumatezeiro. A água tingida é passada em ambos os lados das cuias secas, e as peças permanecem sobre um jirau para secar. São alocadas então em um estrado denominado cama ou puçanga, que é preparado com uma camada de areia e cinzas, em local coberto. Nessa camada é borrifada urina humana (para extração da amônia) colhida durante a noite anterior a esta preparação, em cuias grandes denominadas coiós. 
Assim, é colocada uma cobertura de palha sobre a camada molhada com a urina, onde as cuias são emborcadas e abafadas com pano ou lona, permanecendo assim por cerca de seis horas. O procedimento é repetido com as cuias desemborcadas, quando se passa ao processo de ornamentação. 

O CONSELHO CONSULTIVO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

Membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural.

O Conselho que avalia os processos de tombamento e Registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan
A reunião do Conselho Consultivo nesta quinta-feira contou com a presença do conselheiro Luiz Phelipe de Carvalho Castro Andrès, da professora da Universidade Federal de Pernambuco, Cida Pedrosa, da Secretária de Meia Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Cida Pedrosa, da presidenta do IPHAN, Jurema Machado, da arquiteta e prima de Burle Marx, Aurora Aragão Santos e da assessora do Vice-prefeito de Recife, Janaina Granja.
FONTE: IPHAN

terça-feira, 9 de junho de 2015

PROJETO CONHECER O PATRIMÔNIO: CENTRO DE MEMÓRIA DA AMAZÔNIA - CMA




PROJETO CONHECER O PATRIMÔNIO 
Com o objetivo de  fomentar a circulação e visitação a diversos espaços culturais, assim como, promover a sensibilização para a preservação e salvaguarda do patrimônio cultural de Belém, a Associação dos Agentes de Patrimônio da Amazônia – ASAPAM, em parceria com a Rede de Educadores de Museus – REM/PA e o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, inicia o projeto “Conhecer o Patrimônio”, que terá sua culminância em 2016, no âmbito das comemorações dos 400 anos de Belém. O projeto é composto por ciclos de palestras, oficinas e visitas guiadas em museus e outros espaços culturais de Belém. A terceira edição do projeto será realizado no Centro de Memória da Amazônia - CMA, dia 19 de junho de 2015, das 09h00 às 13h00

CENTRO DE MEMÓRIA DA AMAZÔNIA - CMA
O Centro de Memória da Amazônia é um arquivo de fundo judiciário, que salvaguarda documentos do Tribunal de Justiça do Pará (TJ/PA) anteriores a 1970. O seu intuito é preservar a memória do judiciário paraense e disponibilizar os documentos para pesquisa acadêmica e pessoal, sendo também uma instituição sociocultural.
No ano de 2007, a Universidade Federal do Pará (UFPa), em especial a faculdade de História, e o Tribunal de Justiça do Pará (TJ/PA), firmaram um convênio com objetivo de salvaguardar um acervo, que até então estava inativo, durante 50 anos. O prédio no qual o Centro de Memória da Amazônia está sediado atualmente era a antiga gráfica da Universidade Federal do Pará (UFPa) – Trav. Rui Barbosa esquina com Ó de Almeida. O prédio foi revitalizado para abrigar a atual instituição.

SERVIÇO
Local: Auditório do Centro de Memória da Amazônia 
Data: 19 de Junho de 2015
Horário: 09h00 às 13h00
Atividades: Ciclo de Palestras e Visitação Mediada.
Vagas: 80
Informações: patrimoniocomunicacao@gmail.com
Certificado: Carga Horária de 4 horas

INSCRIÇÕES ENCERRADAS

sexta-feira, 5 de junho de 2015

CUIEIRAS DO BAIXO AMAZONAS: Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural se reúne para discutir o registro de mais um bem cultural paraense.

Novos bens no Pará, Pernambuco e Rio de Janeiro podem passar a integrar
o rol do Patrimônio Cultural Brasileiro.

A prática artesanal de fazer cuias, realizada por mulheres de comunidades ribeirinhas do Baixo Amazonas, no Pará; a maestria do paisagismo de seis Jardins de Burle Marx, no Recife (PE); e a história, arte e beleza do parque Campo de Santana, no Rio de Janeiro (RJ), poderão integrar a lista de bens protegidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As propostas para registro e tombamento serão avalias no próximo dia 11 de junho pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que estará reunido na sede do Iphan, em Brasília. 

O OFÍCIO DAS CUIAS
O pedido de Registro, apresentado pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan) em novembro de 2010, ressalta as técnicas e o conhecimento utilizados na região para confeccionar este objeto que agregou novos elementos e significados ao longo do tempo. Os saberes relacionados à produção e utilização de cuias fazem parte das complexas dinâmicas de colonização e ocupação do espaço amazônico, e estão diretamente relacionados ao aproveitamento de recursos naturais disponíveis no Baixo Amazonas. Para a população local, as cuias fazem parte do universo cotidiano da comunidade e são produzidas em sua maioria por mulheres ribeirinhas do Baixo Amazonas. 

Processo artesanal de produção das cuias
no Baixo Amazonas
O ARTESANATO E A TÉCNICA
Tradicionalmente, a comunidade utiliza a cuia para tomar tacacá, que é uma espécie de caldo típico do estado do Pará, preparado com goma, camarão e jambu. É tomado muito quente, temperado com sal e pimenta. A origem deste caldo vem dos índios paraenses.
O artesanato de Santarém é expressado na decoração de cuias. A cuia, que é a principal matéria-prima utilizada, é um fruto da árvore chamada cuieira, que pode apresentar formatos diversos (arredondados, ovalados). A cor natural da cuia é marrom clara, mas para incrementá-la as artesãs usam corantes naturais vindos das folhas da embaubeira, escamas de pirarucu e penas de galinha (usadas como pincel). Não é difícil de consegui-los, pois tudo é encontrado nos quintais das casas das artesãs; as próprias artesãs retiram as cuias das árvores. A produção das cuias é feita conforme as encomendas, o grupo não costuma estocar produtos. Cada artesã tem seu papel no processo produtivo, determinado pela habilidade: cortar, tingir, desenhar, polir. As cuias podem ser transformadas em copos, petisqueiras, tigelas, travessas, maracas, colheres, dentre outros.

O CONSELHO CONSULTIVO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
O Conselho que avalia os processos de tombamento e Registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.

SERVIÇO
79ª Reunião do Conselho Consultivo
Data: 11 de junho de 2015
Horário: das 10h às 19h
Local: Sede do Iphan - SEPS Quadra 713/913 – Bloco D – Asa Sul - Brasília – DF.

INFORMAÇÕES
Assessoria de Comunicação Iphan 
comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
Mécia Menescal – mecia.menescal@iphan.gov.br
Isadora Fonseca – isadora.fonseca@iphan.gov.br  
(61) 2024-5461 / 2024-5479/ 2024-5459 / 9381-7543
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quarta-feira, 3 de junho de 2015

EVENTO: I Congresso Estadual do Carimbó


I CONGRESSO ESTADUAL DO CARIMBÓ
O I Congresso Estadual do Carimbó está confirmado para os dias 5, 6 e 7 de junho de 2015, no Centro de Cultura e Formação Cristã / Seminário Pio X, na BR 316, Km 6, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.
O I Congresso Estadual do Carimbó é a culminância de uma ampla mobilização e escuta das comunidades carimbozeiras sobre a temática da salvaguarda e da auto-organização comunitária. Como parte do processo de mobilização para o evento, a Campanha do Carimbó promoveu Encontros Municipais Preparatórios em mais de vinte municípios em várias regiões do Estado, discutindo propostas e demandas para a salvaguarda e elegendo os delegados de cada grupo/comunidade de carimbó para participarem do Congresso. Estão confirmados cerca de 200 delegados/as e observadores vindos de 25 municípios das regiões do Salgado, Bragantina, Marajó, Tapajós, Baixo Tocantins e Metropolitana.
O objetivo do Congresso é, entre outros, definir as propostas dos grupos e comunidades para as ações de salvaguarda, escolher os representantes comunitários para o Coletivo Gestor da Salvaguarda e discutir a criação da entidade coletiva e representativa do carimbó em âmbito estadual e nacional. Portanto, o evento terá caráter deliberativo e organizativo, com uma representatividade política e territorial até então inédita na história do carimbó.
O Congresso é uma instância deliberativa e organizativa do movimento da Campanha do Carimbó, por isso não será aberto ao público em geral. O evento disponibilizará vagas limitadas para observadores e convidados, que devem enviar sua solicitação de participação para o email carimbopatrimonioculturalbr@gmail.com, informando seus dados pessoais e o objetivo de sua participação.
O I Congresso Estadual do Carimbó é uma iniciativa organizada pela Campanha do Carimbó, movimento cultural e social que reúne mestres, grupos e comunidades carimbozeiras de todo o Pará. O evento tem o apoio do Ministério da Cultura, Iphan-PA, Ministério da Pesca e Aquicultura, Movimento Slow Food Brasil, Secretarias Municipais de Cultura de vários municípios, além de entre outros parceiros e apoiadores no Pará e no Brasil.
Nossa gratidão a tod@s que estão colaborando e apoiando nosso movimento.

UNIDOS SOMOS FORTES. ORGANIZADOS PODEMOS MAIS.

SERVIÇO:
I CONGRESSO ESTADUAL DE CARIMBÓ
DATA: 5, 6,e 7 de Junho de 2015
LOCAL: Centro de Cultura e Formação Cristã (Seminário Pio X) | Ananindeua
CONTATOS: (91) 98191-6690 | 99993-2613 (Coordenação)
E-MAIL: carimbopatrimonioculturalbr@gmail.com