Uma casa construída no final do século XVIII pelo dono de engenho Ambrósio Pombo onde há também uma capela pública onde o proprietário reunia amigos, parentes e escravos para assistirem a missa e a outras cerimônias religiosas. Uma arquitetura que muito faz lembrar as obras de Landi sem que se tenha nenhum registro de seu projeto original. Estas são algumas das características da capela Pombo, localizada na Travessa Campos Sales entre as Ruas Manoel Barata e 13 de Maio, no bairro do Comércio e que esta perdendo seu valor cultural e histórico pela deteriorização causada pelo tempo.
Sensibilizado com o abandono de uma das memórias do município, o vereador Carlos Augusto (DEM) durante o seu pronunciamento nesta segunda-feira (05) falou da necessidade dos poderes competentes atuarem para que a capela não seja mais uma construção histórica que vire ruína, transformando em pó a história, a identidade e a cultura de todos os paraenses.
“A capela ainda é de propriedade privada, mas que deve ser adquirida para que seja tombada como patrimônio histórico. A prefeitura ou o governo do estado deviam adquirir o local, fazer uma revitalização e depois entregar a arquidiocese de Belém. A capela é um patrimônio histórico do município”, afirmou no plenário.
Ao longo do tempo, a capela mudou de dono várias vezes, ainda entre membros da família Pombo, tendo ocorrido momentos em que esteve nas mãos de outra família, os Corrêa de Guamá, período esse, marcado pelo abandono da edificação e pela perda de documentos relativos aos Pombo. Só em 1973, a capela voltou às mãos da família de origem, ano em que sofreu um processo de restauração, que preservou grande parte das características originais como o piso, o forro e o telhado este dois últimos que foram substituídos por novos iguais aos originais. As imagens originais foram, em parte, destruídas pela ação dos cupins.
Fonte: http://blogdoespacoaberto.blogspot.com/2011/12/capela-pombo-sofre-efeitos-do-abandono.html
Fonte: http://blogdoespacoaberto.blogspot.com/2011/12/capela-pombo-sofre-efeitos-do-abandono.html
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